O grupo terrorista Hamas emitiu novas ordens para os guardas responsáveis pelos reféns israelenses na Faixa de Gaza, determinando que eles sejam mortos caso o Exército de Israel se aproxime dos esconderijos onde estão mantidos. A mudança de postura ocorre após a descoberta dos corpos de seis reféns israelenses em Rafah, mortos após terem sido baleados a curta distância. A situação aumentou a pressão sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que afirmou que o Hamas “pagará um preço muito alto” pelas mortes.
O primeiro-ministro Netanyahu pediu desculpas às famílias dos reféns mortos, reconhecendo que o governo não conseguiu resgatá-los com vida, apesar dos esforços militares. Em resposta à crescente pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, Netanyahu reafirmou a importância de manter o controle do Corredor da Filadélfia, considerado estratégico para a segurança de Israel. Segundo ele, “sem o controle do corredor, será impossível cumprir os objetivos da guerra.”
A pressão por um acordo para a libertação dos reféns cresce tanto dentro quanto fora de Israel. Protestos tomaram as ruas do país e a confederação sindical Histadrut convocou uma greve geral. Enquanto isso, o presidente dos EUA, Joe Biden, criticou a condução de Netanyahu, afirmando que o primeiro-ministro não está fazendo o suficiente para garantir a libertação dos reféns por meio de negociações.