As Forças Armadas da Venezuela reafirmaram seu apoio incondicional a Nicolás Maduro, após o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), equivalente ao STF do Brasil, validar a fraude nas eleições de 28 de julho. O comunicado oficial, divulgado pelo comandante operacional estratégico, Domingo Hernández Lárez, destaca a lealdade absoluta ao ‘presidente’ e ao processo revolucionário bolivariano, apesar das evidências de fraude que marcam o pleito.
A oposição, representada por Edmundo González Urrutia, rejeitou a decisão do TSJ, alegando que o verdadeiro vencedor foi ele, com base em atas de apuração que indicariam uma vitória ampla. González criticou a falta de transparência do processo, uma preocupação também expressa por diversos países e organizações internacionais, incluindo a União Europeia e os Estados Unidos. Em resposta, o bloco oposicionista pediu que as Forças Armadas respeitem a soberania popular, uma demanda que, até o momento, foi ignorada.
Em meio à pressão internacional, o governo venezuelano rechaçou as críticas, acusando os países contestadores de interferirem na soberania nacional. O chanceler Yván Gil afirmou que essas nações estão comprometidas com uma agenda de mudança de regime, típica de intervenções imperialistas. Enquanto isso, o Ministério Público venezuelano iniciou investigações contra membros da oposição, acusando-os de falsificação de documentos e conspiração.