O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou a proibição da exportação de carvão para Israel, alegando que o combustível seria utilizado para fabricar bombas que matam palestinos. A medida, que entra em vigor na próxima quinta-feira, foi justificada por Petro como uma resposta à crise humanitária na Faixa de Gaza, intensificada pela resposta de Israel ao ataque do grupo terrorista Hamas vindo da Faixa de Gaza. Em sua conta oficial nas redes sociais, o presidente afirmou: “Com o carvão colombiano fazem bombas para matar as crianças da Palestina.”
Essa ação segue uma série de decisões do governo colombiano contra Israel. Em maio deste ano, Petro já havia rompido relações diplomáticas com o país, qualificando o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como “genocida”. A decisão de proibir a venda de carvão pode intensificar as tensões diplomáticas e impactar as exportações colombianas, uma vez que o carvão é um dos principais produtos de exportação do país.
O decreto que formaliza a proibição menciona o artigo 95 da Constituição Política da Colômbia, destacando a necessidade de solidariedade social e ações humanitárias em situações de perigo à vida e à saúde das pessoas. O Tribunal Internacional de Justiça também foi citado, com referência às medidas provisórias que reconhecem a gravidade da situação em Gaza. O impacto dessa medida nas relações internacionais e na economia colombiana ainda será observado nas próximas semanas.