O líder do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerã durante uma visita ao Irã, onde compareceu à posse do novo presidente iraniano, Masud Pezeshkian. Haniyeh foi morto em um ataque em sua residência, poucas horas após participar da cerimônia, onde estava presente Geraldo Alckmin (PSD), vice-presidente do governo Lula (PT). O ataque também resultou na morte de um de seus guarda-costas. A morte do líder terrorista aconteceu horas depois que, no Congresso iraniano, um deputado declarou que o mundo precisava decidir se estava do lado de quem deseja a morte da América e de Israel, ou de quem apoia o Ocidente e o povo judeu.
A morte de Haniyeh ocorreu em um momento delicado para a região, com tensões crescentes entre grupos terroristas islâmicos e Israel. Em comunicado, a Guarda Revolucionária do Irã confirmou o ataque, que foi atribuído a Israel. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu vingança contra Israel, chamando o ataque de “traição sionista”. A morte de Haniyeh também gerou reações de líderes regionais, como o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que condenou o ataque como “covarde” e “destinado a minar a causa palestina”.
Ismail Haniyeh, de 61 anos, era uma figura central no Hamas, tendo liderado o grupo em Gaza antes de se mudar para o Qatar, onde continuava planejando ações terroristas. Enquanto isso, autoridades em Israel e nos Estados Unidos reforçaram a necessidade de um cessar-fogo em Gaza, onde as tensões permanecem altas desde o início das operações israelenses contra o Hamas. No entanto, o governo israelense exige a libertação de seus reféns, tendo recebido constante negativa do grupo terrorista, que mantém vários israelenses em cativeiro, sob denúncias de tortura e estupro.