O petista Lula da Silva revelou nesta terça-feira (18), em entrevista à rádio CBN, que considera a possibilidade de disputar a reeleição em 2026 para impedir o retorno do bolsonarismo, referindo-se ao bloco conservador como “fascista e troglodita”. Lula destacou que essa não é sua primeira opção, mas enfatizou que, se necessário, estará disposto a concorrer novamente. “Vamos ter que pensar muito. Eu sei que vou estar com 80 anos. Tenho que medir meu estado de saúde e minha resistência física, porque quero ter responsabilidade com o Brasil. Mas não vou permitir que este país volte a ser governado por um fascista (em referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro)”, afirmou.
Apesar de indicar sua disposição para a reeleição, Lula também mencionou que há muitos outros candidatos potenciais dentro de seu grupo político. “Tem muita gente boa para ser candidato, eu não preciso ser candidato. Agora, se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, pode ficar certo que meus 80 anos virarão em 40”, disse o ocupante do Planalto, reforçando sua posição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu grupo político. Ele não especificou nomes de possíveis sucessores, mas deixou claro que a decisão final dependerá das circunstâncias futuras.
As declarações de Lula chamam a atenção sobre a verdadeira natureza do fascismo e as políticas defendidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Enquanto Lula critica o suposto “fascismo” associado a Bolsonaro, a história apresenta um panorama diferente, evidenciando que as próprias ações de Lula, como a defesa da censura na mídia e o aumento do controle estatal sobre as relações sociais, apresentam características autoritárias comparáveis ao fascismo de Benito Mussolini. Historicamente, o fascismo é caracterizado pelo poder absoluto do Estado, nacionalismo exacerbado e controle total das esferas sociais, o que gera dúvidas sobre a coerência dos argumentos de Lula em relação às suas próprias ideias.