O Brasil não assinou a declaração final da cúpula pela paz na Ucrânia, que ocorreu em Lucerna, na Suíça. O documento reafirma a integridade territorial da Ucrânia e pede o envolvimento de todas as partes nas negociações de paz e apela pela troca de prisioneiros de guerra.
Além do país sul-americano, que participou como observador, a Arábia Saudita, México, Índia, África do Sul e Indonésia também foram alguns que não assinaram o documento da cúpula. Entre os 92 participantes em vários graus de representação, a declaração final foi firmada por 80 nações.
A lista de signatários ainda inclui a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da Europa, mas nenhuma outra organização internacional.
Luiz Inácio Lula da Silva, rejeitou os convites da membra do Conselho Federal da Suíça, Viola Amherd, pelo fato de a cúpula não ter a participação da Rússia. O petista enviou a embaixadora do Brasil no país europeu, Cláudia Fonseca Buzzi, para participar do evento.
Lula mencionou que o Brasil, em parceria com a China, propôs uma negociação efetiva para resolver o conflito, enfatizando a necessidade de Ucrânia e Rússia estarem presentes na mesa de negociações.
O presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu um cessar-fogo imediato e início de negociações se a Ucrânia começasse a retirar tropas das regiões anexadas por Moscou e renunciasse aos planos de adesão à OTAN. As condições impostas por Putin foram rejeitadas pela Ucrânia, Estados Unidos e OTAN, mantendo o impasse após mais de dois anos de conflito iniciado pela invasão russa da Ucrânia.