Os estragos provocados pelas intensas chuvas no Rio Grande do Sul já acumulam prejuízos em 446 municípios, ultrapassando a marca de R$ 8,9 bilhões em danos financeiros. Segundo informações divulgadas pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) nesta terça-feira (14), tanto os setores público quanto o privado foram fortemente atingidos, registrando R$ 2,4 bilhões e R$ 1,1 bilhão em perdas, respectivamente.
A maior parcela dos danos, estimada em cerca de R$ 4,6 bilhões, concentra-se no setor habitacional, afetando mais de 105 mil residências que foram danificadas ou destruídas pelas inundações. Entre os setores privados mais impactados, destacam-se a agricultura, com R$ 1,3 bilhão em prejuízos, seguida pela indústria, com R$ 255,5 milhões, e o comércio local, com R$ 127,5 milhões. No âmbito público, as principais perdas ocorreram nas infraestruturas, como obras públicas e sistemas de transporte, totalizando R$ 2,2 bilhões em danos.
Diante desse cenário crítico, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), anunciou que Lula (PT) pretendia designar uma “autoridade federal” para coordenar a resposta à crise, com o objetivo de agilizar as ações e o suporte aos municípios afetados. Costa mencionou em entrevista à GloboNews que essa medida busca otimizar a resposta do governo diante dos enormes desafios enfrentados.
Mais tarde foi confirmado por fontes que o ministro Paulo Pimenta comandará essa “autoridade federal”.