O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apoiou a decisão do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de enfrentar a ameaça do Hamas na cidade de Rafah, no sul de Gaza. No entanto, ele propôs uma estratégia alternativa focada em evitar uma tragédia humanitária na região densamente povoada, onde residem quase dois milhões de palestinos.
Segundo declarações do coordenador de Comunicação Estratégica do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, os Estados Unidos propuseram ao governo israelense métodos alternativos para combater o Hamas sem recorrer a uma operação terrestre em grande escala em Rafah. Essas discussões estão atualmente em andamento.
Biden reiterou o compromisso dos Estados Unidos de garantir que Israel tenha os recursos militares necessários para se defender de todas as ameaças, incluindo o Hamas. No entanto, a Casa Branca expressou preocupação com o impacto humanitário de uma ofensiva militar em grande escala em Rafah.
Nos últimos dias, Israel realizou uma série de ataques seletivos na região, suprimindo mais de 100 alvos terroristas por meio do uso limitado de tanques, ataques aéreos específicos e fogo de artilharia. Essas ações foram coordenadas com cautela para minimizar o risco para a população civil.
A proposta de Biden também inclui um aumento na ajuda de inteligência para que Israel possa neutralizar os líderes terroristas do Hamas, como Yahya Al Sinwar. Tem sido relatado que o Hamas deslocou suas forças para o norte da Faixa de Gaza em resposta à pressão militar no sul.
Em resposta, Netanyahu reiterou seu compromisso de enfrentar a ameaça do Hamas em Rafah, mas indicou sua disposição de considerar alternativas que minimizem o impacto humanitário.