Em meio a uma onda de manifestações pró-palestinas nos campus universitários dos EUA, a Universidade de Nova York se tornou palco de confrontos entre manifestantes e a polícia, após a intervenção para desmantelar uma “zona libertada” anti-israelense.
A Universidade de Nova York não está sozinha nessa situação. Instituições como Yale, a Universidade do Sul da Califórnia, Harvard, Columbia e Ohio State testemunharam protestos semelhantes, onde estudantes expressam seu repúdio às ações de Israel em Gaza e exigem que suas universidades se desvinculem de investimentos relacionados a esse país.
Em Yale, um recente protesto terminou com a detenção de vários estudantes quando a polícia interveio no campus. Em meio a esse clima tenso, uma estudante pró-Israel ficou ferida, o que gerou condenações generalizadas e apelos por calma por parte de figuras políticas e acadêmicas.
O grupo Estudantes pela Justiça na Palestina (SJP), de alcance nacional, tem estado ativo, impulsionando uma iniciativa chamada “Universidade Popular para Gaza” para pressionar as instituições educacionais a cortar laços com Israel. Em uma mensagem nas redes sociais, o SJP destacou a magnitude e o alcance de suas ações nos últimos dias.
A administração da Universidade de Nova York advertiu a multidão antes de chamar a polícia, o que resultou em detenções e acusações por distúrbios.
O presidente Joe Biden condenou o crescimento do antissemitismo nos protestos, ao mesmo tempo que instou a compreender a situação dos palestinos, refletindo a complexidade das emoções e perspectivas em jogo.