O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), pediu ao Tribunal de Contas da União uma auditoria na compra de móveis para o Palácio da Alvorada. Lula adquiriu as peças sem licitação, alegando urgência, porque os bens teriam sumido com a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao mesmo tempo, a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) protocolou requerimento, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, para apurar o caso.
“A informação errônea de que os bens estavam perdidos impactou na definição do requisito da pronta entrega, que, por sua vez, provocou a majoração indevida dos preços praticados”, disse a parlamentar.
O movimento ocorre após a revelação de que os móveis em que o petista afirmou terem sumido, foram encontrados e sempre estiveram em posse da Presidência. Entre as compras feitas pelo governo federal de forma emergencial para o Palácio da Alvorada, estão uma cama de R$ 42.230,00 e um sofá de R$ 65.140,00.
Em nota, a secretaria de Comunicação afirmou que os móveis foram encontrados após 10 meses de buscas, ainda no ano passado.
Bolsonaro, por sua vez, não se calou diante da calúnia: “Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto”, publicou nas redes sociais.