A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou a proibição do TikTok, em um esforço bipartidário para superar riscos à segurança nacional associados à propriedade chinesa do aplicativo.
A legislação recebeu amplo apoio com um voto de 352-61-1. O Projeto de Lei tem como objetivo obrigar o TikTok a romper laços com sua empresa mãe chinesa ou enfrentar uma proibição nos Estados Unidos.
O apoio bipartidário ao projeto destacou a preocupação generalizada sobre as possíveis ameaças representadas pela permissão de um aplicativo de propriedade chinesa operar livremente no mercado dos EUA.
No cerne do debate está a percepção do TikTok como uma ferramenta de guerra psicológica, conforme revelado em jornais militares restritos que o retratam como um “Cavalo de Troia moderno” projetado para manipular e influenciar a juventude americana.
O líder da maioria na Câmara, Tom Emmer, enfatizou a necessidade urgente de abordar os supostos vínculos do TikTok com o Partido Comunista Chinês (PCC), rotulando-o como um “aplicativo espião do PCC” e defendendo medidas rigorosas para proteger os dados dos usuários americanos.
O ex-presidente Donald Trump também se pronunciou contra a proibição, expressando preocupações de que ela pudesse beneficiar inadvertidamente outras gigantes de tecnologia como o Facebook.
O destino do Projeto de Lei do TikTok agora está nas mãos do Senado, onde suas perspectivas permanecem incertas. O limite de 60 votos do Senado representa um desafio formidável, exigindo consenso entre os legisladores para avançar com a legislação. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, indicou que consultas adicionais seriam necessárias antes de considerar o PL para votação.