O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, ofereceu sua intervenção para lidar com o estado de caos absoluto que se vive no Haiti há meses. Em resposta a uma postagem que mostrava a difícil situação no país caribenho, Bukele afirmou em sua conta na rede social X: “podemos consertar isso”.
O presidente ressaltou que não seria de forma unilateral, o que haveria necessidade seria uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, o consentimento do país anfitrião e a cobertura de todos os gastos da missão.
O aumento da violência em Porto Príncipe, a capital do Haiti, tem sido notável nas últimas semanas, com confrontos entre gangues que disputam o controle da cidade após a fuga de 4.500 presos da principal prisão da cidade no último final de semana.
Casos de canibalismo, massacres e, basicamente, um clima de guerra civil domina o país.
Um dos líderes criminosos proeminentes do Haiti, Jimmy Chérizier, também conhecido como ‘Barbecue’, desafiou o primeiro-ministro Ariel Henry esta semana, ameaçando afundar o país em uma “guerra civil” se ele não renunciasse, dada a caótica situação gerada pelo domínio das gangues na capital e arredores.
O presidente Bukele sugeriu a possibilidade de intervir, apesar do Haiti aguardar o desdobramento de uma missão multinacional de apoio à segurança liderada pelo Quênia, aprovada pelas Nações Unidas no ano passado.
O Haiti está à beira do colapso governamental devido a meses de violência, com gangues cada vez mais poderosas exigindo a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry, que está fora do país e parece não estar disposto a retornar.