Representantes de Israel e do grupo palestino Hamas expressaram ceticismo quanto à possibilidade de um acordo imediato de cessar-fogo na Faixa de Gaza, apesar dos recentes comentários do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre o assunto.
Biden afirmou na segunda-feira que Israel concordara em interromper a ofensiva durante o Ramadã, caso um acordo para a libertação de reféns fosse alcançado. “Meu assessor em segurança nacional me diz que estamos perto, ainda não estamos lá. Minha expectativa é de que tenhamos um cessar-fogo a partir da próxima segunda-feira”, disse o líder norte-americano.
No entanto, tanto autoridades israelenses quanto membros do Hamas minimizaram essas declarações, indicando que ainda há obstáculos a serem superados nas negociações.
As discussões, mediadas pelo Catar, Egito e Estados Unidos, visam estabelecer uma trégua de seis semanas e garantir a libertação de reféns e prisioneiros palestinos, além de facilitar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, como parte de um plano delineado pelos mediadores em janeiro.
Apesar das expectativas do presidente Biden, ambas as partes enfatizaram que ainda não chegaram a um acordo definitivo e que persistem diferenças significativas em relação às condições para uma pausa no conflito. Israel exige a libertação de todos os reféns como parte do acordo, enquanto o Hamas alerta que uma trégua não significará o fim das hostilidades.