Milhares de pessoas foram às ruas neste domingo (25) para ouvir o pronunciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ato lotou quarteiros da avenida Paulista, em São Paulo. Mas desde o início da manhã já haviam apoiadores chegando de várias partes do país.
Estiveram presentes 94, dos 97 deputados confirmados e 4 governadores. Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG). O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também marcou presença.
Entre os senadores estavam Rogério Marinho (PL-RN), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos Rogério (PL-RO), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Carlos Portinho (PL-RJ), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Wilder Moraes (PL-GO).
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, esteve na Paulista. Mesmo sem poder se comunicar com Bolsonaro, devido à determinação da Justiça. Valdemar subiu num trio elétrico e falou aos manifestantes.
“Vim aqui só para falar para vocês que vocês transformaram o PL no maior partido do país. Pátria, saúde e liberdade com a família”, disse ele à multidão.
A ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro, fez um discurso emotivo, em oração. Michele tem papel fundamental para falar ao público religioso e às mulheres.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu a liberdade de expressão e segurança jurídica no país. Relembrou obras realizadas na gestão Bolsonaro e a questão de Israel. Por fim, agradeceu ao ex-chefe de Estado. “Você não é mais um CPF. Você não é mais uma pessoa. Você representa um movimento. Você, representa todos eles que descobriram que vale a pena brigar pela família. Que vale a pena brigar pela pátria, pela liberdade. Você nos ensinou valores. Você nos mostrou o caminho e por isso, nesse dia, a única coisa que a gente pode dizer é muito obrigado, Bolsonaro”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou por volta de 14h40, com Tarcísio de Freitas. Falou a apoiadores na avenida Paulista. Recapitulou sua trajetória política e pediu um projeto de anistia direcionado aos presos do 8/1 e a pessoas investigadas por supostamente tentarem dar um golpe de Estado após as eleições de 2022.
“Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil. Pedimos um projeto de anistia para que seja feita justiça no Brasil. Quem porventura depredou, que pague, mas essas penas fogem ao mínimo da razoabilidade”. Disse.