Convidados ao maior evento conservador da América, o CPAC, o presidente da Argentina Javier Milei, o presidente do El Salvador Nayib Bukele e o líder conservador espanhol Santiago Abascal, foram as personalidades mais relevantes na cúpula da direita.
Se distanciando do seu estilo disruptivo tradicional, o presidente Milei quase não falou do seu governo e dedicou a maior parte do seu tempo a advertir os norte-americanos dos riscos da agenda progressista. “Não deixe o socialismo avançar. Não endosse a regulamentação. Não endosse a ideia de fracasso do mercado, não permita o avanço da agenda assassina e não seja liderado pelo canto da sirene da justiça social”, disse.
No seu momento, Bukele explicou o sucesso do seu governo e a razão da sua histórica reeleicão, afirmando que deu certo porque fizeram o “impensável” no seu país: prender os criminosos e os corruptos.
Para ele, os EUA devem seguir o rumo dele próprio, “porque esses exemplos específicos [como o de El Salvador] se aplicam a qualquer nação que tenha perdido ou esteja perdendo o caminho”, disse o presidente. “Pergunte a si mesmo: Por que isso está acontecendo? Quem está apoiando isso? E se for ignorância ou por escolha. E lute contra isso”.
No seu discurso, o espanhol Abascal adaptou a frase do Trump e disse que trabalha “para tornar a Espanha grande novamente”. Ele conclamou as pessoas para “acordar” e evitar cair em um “futuro vermelho”. “Na Ibero-América, avança pela mão do tráfico de drogas e de políticos europeus da esquerda mais extrema”, disse ele.