A decisão do governo Lula (PT) de retirar o apoio financeiro estadual à mega obra do túnel submerso Santos-Guarujá, apoiada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), gerou descontentamento entre deputados da bancada paulista na Câmara. A mudança de abordagem busca implementar a obra por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), excluindo o financiamento do governo paulista.
Sob o modelo proposto, a gestão Tarcísio ficaria responsável apenas pela disponibilização do projeto de engenharia e pelo processo de licenciamento ambiental. Parlamentares paulistas, em especial aliados de Tarcísio, expressaram sua insatisfação, destacando que a exclusão do governo estadual pode prejudicar o desenvolvimento do projeto.
A perspectiva do Governo Federal de realizar um leilão em novembro de 2024 para buscar um parceiro na PPP, com previsão de investimento de R$ 6 bilhões, para a obra do túnel submerso, projetada para proporcionar uma ligação seca de 860 metros entre as duas cidades litorâneas, visa agilizar o transporte e beneficiar cerca de 150 mil pessoas diariamente, especialmente moradores da Baixada Santista.