Saleh Arouri, proeminente líder do Hamas e um dos fundadores da ala militar do grupo, perdeu a vida em uma explosão em um subúrbio ao sul de Beirute, conforme relatado pelo Hezbollah, o grupo armado libanês.
Arouri, conhecido por liderar o Hamas na região da Cisjordânia, foi ameaçado anteriormente pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mesmo antes do início da recente guerra entre o Hamas e Israel em 7 de outubro.
Enquanto autoridades israelenses mantém o silêncio, um funcionário de defesa dos Estados Unidos afirmou ao jornal Washington Post que Israel foi responsável pelo ataque aéreo. O ataque, aparentemente realizado por um drone, de acordo com o site de propaganda do Hezbollah al-Mayadeen, resultou na morte de seis pessoas.
A notícia foi seguida por elogios de vários membros da coalizão israelense, enquanto o Hamas declarou que a morte de Arouri não deterá sua “valente resistência”. Nesse contexto, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, condenou a explosão, expressando preocupações sobre uma possível escalada no conflito com Israel.
Segundo Mikati, este ataque é uma tentativa de Israel de “arrastar o Líbano” para a guerra. O Líbano e Israel tem história de conflitos e invasões no passado; além disso, o Líbano tem apoiado sistematicamente grupos armados adversos a Israel.
O ataque ocorreu após dois meses de intensos confrontos entre as tropas israelenses e membros do Hezbollah ao longo da fronteira sul do Líbano. Este incidente poderia intensificar ainda mais as tensões em uma região que já se encontra em um estado de alta alerta.