Após o anúncio do Ministério de Minas e Energia de que o governo vai mudar as regras de eficiência energética para geladeiras e congeladores de uso doméstico no Brasil, o partido Novo se movimenta para barrar a nova medida. Isso porque a resolução, cujo objetivo é diminuir o consumo de energia dos eletrodomésticos, afetaria drasticamente a população mais pobre do país.
O deputado federal Gilson Marques (Novo-SC), protocolou um Projeto de Decreto Legislativo para sustar a implementação imediata da Resolução nº2, de 2023, que restringe a fabricação de geladeiras com consumo energético maior no Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores. Entretanto, a Eletros, Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, prevê que a mudança pode gerar a saída de refrigeradores mais baratos do mercado, levando o item para um mínimo de R$ 5 mil.
“Mais uma canetada do governo Lula sem pensar nas consequências, em especial para os mais pobres, que serão os mais afetados com a saída do mercado de refrigeradores de baixo custo. É inacreditável o quanto esse governo prejudica os pobres que eles juram tanto defender”, declarou Gilson Marques (Novo-SC).
No projeto, o Novo defende que “é inadmissível, em um país com tantos desafios como o Brasil, o governo Lula editar uma regra para, na prática, apenas disponibilizar geladeiras acessíveis ao consumidor de alta renda. Totalmente contraditório o discurso com a realidade”.
O partido defende que a busca pela eficiência energética é crucial, contudo deve ser realizada de maneira equilibrada e responsável.