O Brasil, sob o governo de Lula (PT), confirmou a análise para entrar na Opep+, um grupo que une países produtores de petróleo, predominantemente não democráticos. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), revelou a possibilidade de cooperação a partir de janeiro de 2024, suscitando preocupações sobre as alianças internacionais do Brasil.
A Opep+ inclui nações como Arábia Saudita, Irã e Venezuela, todas caracterizadas por regimes não democráticos. A maioria dos membros da Opep enfrenta problemas democráticos, como ditaduras, instabilidade política e restrições aos direitos humanos. Isso levanta dúvidas sobre a compatibilidade do Brasil com princípios democráticos ao alinhar-se a esse grupo.
Entre os membros, apenas Kuwait, Equador, Indonésia e México não enfrentam grandes questionamentos sobre suas práticas democráticas. No entanto, com a adesão brasileira, a associação do país a regimes não democráticos pode impactar a percepção democrática interna.