O presidente eleito Javier Milei adiou o aguardado anúncio do ministro da Economia, uma decisão-chave para enfrentar os sérios desafios econômicos da Argentina. A expectativa inicial era de que o anúncio ocorresse nesta segunda-feira (20), mas foi remarcado devido à possibilidade de Sergio Massa, atual ministro e derrotado nas urnas, solicitar licença do cargo.
Dentre os nomes frequentemente mencionados como possíveis escolhas de Milei, destaca-se uma lista que inclui figuras com experiência em governos anteriores, como nas gestões de Maurício Macri e Carlos Menem.
Federico Sturzenegger é um dos nomes mais cogitados. Ele ocupou a presidência do Banco Central da Argentina de 2015 a 2018 durante o governo de Macri, e sua ampla experiência no mercado financeiro poderia facilitar negociações em uma eventual renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Nomes a cargos importantes do novo governo Milei já foram anunciados, como o advogado Mariano Cúeno Libarona, que liderará a pasta do ministério da Justiça. Cuéno Libarona, que estudou em El Salvador, Barcelona (Espanha), Califórnia (EUA) e Alemanha, trabalhará em um projeto para dar autonomia financeira plena ao judiciário argentino, a petição do próprio Milei.
Por sua parte, Carolina Píparo, ex-candidata à prefeitura de Buenos Aires, será a chefe da Administração Nacional da Segurança Social.
Outros nomes filtrados pela imprensa argentina são Diana Mondino como chanceler, Guillermo Francos como Ministro do Interior e Nicolás Posse para chefe de gabinete.