O governador do Estado do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), reforçou nesta quarta-feira (01) o plano de criação de uma rede de usinas de biogás, uma fonte de energia obtida a partir dos dejetos da criação de animais. O biogás não apenas pode ser utilizado na produção de energia elétrica, mas também oferece um biometano extraído, que serve como combustível para veículos, em particular para a frota agrícola, como tratores. Além disso, a produção do biogás gera um subproduto valioso: fertilizante.
Nessa iniciativa, o Paraná almeja se tornar a “Arábia Saudita do biogás no Brasil”, um epíteto que reflete a relevância deste projeto inovador. Com 169 plantas de biogás já operacionais, incluindo a iminente inauguração de uma grande unidade em Carambeí, juntamente com várias pequenas usinas, o estado se compromete a lançar um abrangente ecossistema de biogás.
Mas como isso pode impactar positivamente a vida dos brasileiros?
Primeiramente, essa iniciativa promete uma fonte de energia limpa e renovável, contribuindo para a redução da dependência de combustíveis fósseis. Isso não apenas ajuda a preservar o meio ambiente, mas também pode resultar em menor custo de energia elétrica para o brasileiro.
Além disso, a produção de biometano como combustível veicular pode reduzir os custos de transporte, especialmente nas áreas rurais, onde a frota agrícola depende fortemente de tratores e maquinaria. Isso, por sua vez, pode beneficiar diretamente os agricultores e, em última instância, os consumidores, com produtos agrícolas mais acessíveis.
A geração de fertilizante a partir do processo de produção do biogás também tem implicações positivas para o setor agrícola, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de produção de alimentos. Isso pode se traduzir em preços mais estáveis e acessíveis para os alimentos no mercado.