A sessão desta terça-feira da CPI do MST foi cancelada. Inicialmente, a previsão era que fosse o relatório final do deputado Ricardo Salles (PL-SP) fosse discutido e votado pelo colegiado. Mas houve um pedido coletivo de vista, diz nota oficial da Comissão. Os trabalhos serão prorrogados até a sexta-feira (29) para que se cumpra o prazo regimental de duas sessões para a análise final do relatório.
No parecer, o relator pede o indiciamento de 11 pessoas, incluindo o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, que é acusado de ter mentido na CPI, e o líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade, José Rainha. Salles ainda retirou a indicação do do deputado petista Valmir Assunção, em um acordo acordado com lideranças partidárias para ampliar as chances de aprovação do relatório.
O parlamentar também cita 25 iniciativas já em tramitação na Câmara dos Deputados que podem trazer segurança jurídica e previsibilidade ao campo. O relatório chama o MST e movimentos similares de ‘facções criminosas’, diante do que já se viu no Brasil por parte desses grupos armados – principalmente sob o governo de esquerda.