Nove meses depois de assumir a presidência, Lula retroage e volta a ter apenas nove ministras – essa é a mesma quantidade de quando Dilma Rousseff assumiu a Presidência, em 2011. Com as saídas de Ana Moser e Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), que deixou o Turismo em junho após conflitos com o próprio partido, a ala feminina vem perdendo espaço – já que chegou a assumir onze pastas no início do ano de 2023.
Desde o início do mandato, Lula utiliza seus 37 ministérios para conseguir apoio político sem se importar com os gastos públicos que isso representa. Em janeiro, o petista conseguiu agregar o União Brasil, o MDB e o PSD, totalizando dez siglas. Mas a aliança não surtiu efeito. E o Republicanos acaba de entrar para o primeiro escalão com o Ministério dos Portos e Aeroportos.
A reforma ministerial pode estar somente no início, mas não há qualquer indício de nomes femininos num futuro próximo para compor a Esplanada. O Brasil voltou duas casas.