A Defesa Civil do Rio Grande do Sul contabiliza ao menos 3 mil pessoas desabrigadas após o ciclone que atingiu o estado nesta semana.
Já são 41 pessoas mortas outras 46 estão desaparecidas na região gaúcha. As mortes registradas no Rio Grande do Sul já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho.
O ciclone teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da segunda-feira (4).
Na sexta-feira (8), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o avanço de uma nova frente fria fará com que a instabilidade se reforce em todo o estado, com pancadas de chuva, especialmente no Litoral Norte, na Região Metropolitana de Porto Alegre e no norte do estado.
Em entrevista a uma emissora de TV o governador Eduardo Leite falou: “Não tem sido um ano fácil para o Rio Grande do Sul. Mas nosso povo é resiliente e forte, e nós vamos estar unidos para superar essa adversidade, com toda a estrutura, com os servidores públicos, os militares, civis, voluntários, ações, prefeituras, sociedade civil engajada. Cada vida perdida não pode ser reposta, a gente lamenta cada uma delas. Vamos dar todo suporte para essas famílias”.