Nem a internet e muito menos a oposição. Poucos se calaram depois que o presidente Lula afirmou ser necessário discutir uma reparação à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Impeachment sofrido em 2016.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PTB), criticou o questionamento de Lula. “Na verdade o impeachment de Dilma se deu pela edição de decretos de execução orçamentária sem autorização do Congresso Nacional. Será que Lula vai conseguir revogar esses decretos? As pedaladas fiscais aconteceram sim, foram condenadas pelo TCU”.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também usou as redes sociais para demonstrar profunda indignação: “A presidente que pedalou e levou o país à maior recessão de sua história foi afastada pelo Congresso e STF, com apoio das ruas. Foi o fim do desastre.”
O ex-presidente Jair Bolsonaro elevou o tom ao repostar uma publicação do ex-deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL): “É preciso defender a democracia da irresponsabilidade de Lula.”
Toda essa repercussão negativa, incluindo da população, veio à tona depois da decisão do Tribunal Regional Federal que declarou improcedente a acusação contra Dilma sobre improbidade administrativa com as chamadas ‘pedaladas fiscais’. O PT pretende apresentar ao Congresso um projeto de resolução pedindo para anular todas as decisões relacionadas ao impeachment de Dilma Rousseff.
Atualmente, a ex-presidente comanda o chamado Banco dos BRICS e recebe cerca R$ 295 mil por mês, além de ter direito a todos os benefícios de um ex-Chefe de Estado, de acordo com a Constituição.