O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), afirmou que trabalha para garantir “equidade” da comissão que investiga os atos de 8 de janeiro, mas ameaça mudar a estratégia e pôr em votação todos os requerimentos apresentados até agora, cerca de 800, de uma só vez.
“Se não tiver acordo, não me resta outra alternativa a não ser colocar todos os requerimentos de votação, e o resultado sabemos qual vai ser”, afirmou o presidente da Comissão.
Diante disso, o deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) disparou sobre o parlamentar: “será lembrado como alguém que foi o pizzaiolo de uma pizza na CPMI”. Marcon criticou o ritmo dos trabalhos na provação dos requerimentos.
Enquanto o debate da CPMI segue em tom de ‘sátira’, 128 pessoas continuam presas, sendo 115 homens e 13 mulheres por participar dos atos após decisão do Supremo Tribunal Federal. Juristas reforçam sobre a ilegalidade na manutenção dessas prisões – uma vez que os crimes pelos quais os presos são investigados têm pena pequena, sem a privação de liberdade.