O ex-ministro Ciro Gomes assinou sua filiação ao PSDB após 28 anos fora da legenda. Em um discurso inflamado, o político e ex-pedetista não confirmou se sairá como candidato a governador, mas indicou que terá como prioridade a construção de um projeto político no Ceará. O ato reuniu os principais líderes da oposição no Ceará, incluindo o deputado federal André Fernandes (PL) e o ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) – ambos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Pelo Brasil eu morro, mas pelo Ceará eu mato. Estão destruindo o Ceará. O que estamos fazendo é tentar superar as diferenças, que são muitas. Não são pequenas e são ainda mais difíceis de superar quando se fala de política nacional. Mas, no Ceará, existe um consenso de que precisamos deixar de lado nossas diferenças graves para solucionar o problema do estado hoje”, afirmou Ciro.
Segundo seus aliados, a tendência é que ele seja o adversário do governador Elmano de Freitas em 2026 para tentar interromper um ciclo de governos petistas iniciado em 2015 com a eleição de Camilo Santana, atual ministro da Educação.












