PCC usava motéis e postos para lavar milhões, revela investigação do MP

Redação 011
2 Min
PCC usava motéis e postos para lavar milhões, revela investigação do MP
foto: José Cruz/ Agência Brasil

Uma rede de cerca de 60 motéis em São Paulo, registrada em nome de laranjas, está no centro de uma investigação que aponta lavagem de dinheiro pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação, conduzida pela Receita Federal, Ministério Público de São Paulo e Polícia Civil, identificou movimentações financeiras suspeitas que somam R$ 450 milhões entre 2020 e 2024. Os estabelecimentos fazem parte de um esquema mais amplo que inclui postos de combustíveis e lojas de franquias, usados para ocultar patrimônio e legalizar recursos ilícitos.

A ação, batizada de “Operação Spare”, é um desdobramento da “Operação Carbono Oculto” e mira um dos principais operadores do grupo criminoso, Flávio Silvério Siqueira, conhecido como Flavinho. Ele é apontado como responsável por controlar cerca de 200 postos de combustíveis por meio de uma única prestadora de serviços. Além disso, foram identificados 98 estabelecimentos comerciais ligados ao grupo, com movimentação estimada em R$ 1 bilhão.

Entre os bens adquiridos com recursos lavados estão um iate de 23 metros, dois helicópteros, um Lamborghini Urus, terrenos de motéis avaliados em R$ 20 milhões e imóveis de alto padrão. A operação cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em cidades como São Paulo, Santo André, Barueri, Bertioga, Campos do Jordão e Osasco. Participaram da ação 64 servidores da Receita Federal e 28 do Ministério Público.

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