A iniciativa da primeira-ministra Giorgia Meloni de cortar impostos em 2025 se estabeleceu como uma das ações econômicas de maior sucesso na Europa. A reforma incluiu uma nova alíquota de 33% no Imposto de Renda (IRPEF) para rendas médias (28 mil a 50 mil euros), cumprindo promessas de campanha e oferecendo um alívio real à população.
Apesar do custo projetado de 9 bilhões de euros ao longo de três anos, a medida foi sustentada por uma arrecadação tributária que excedeu as previsões em 16 bilhões de euros nos primeiros sete meses de 2025. Esse desempenho permitiu ao governo financiar a redução de impostos sem comprometer o equilíbrio fiscal. O ministro da Economia creditou a estabilidade política como um fator crucial para a confiança do mercado e para o bom resultado das contas públicas.
O mercado de trabalho reagiu positivamente: o Instituto Nacional de Estatística (ISTAT) registrou uma taxa de emprego de 62,8% em julho, o patamar mais alto da história, e uma queda do desemprego para 6%. A política fiscal injetou 1,6 bilhão de euros em incentivos para produtividade e horas extras. Famílias na faixa de renda média, como professores e enfermeiros, terão uma economia média de 1.500 euros por ano. O governo, que projeta crescimento do PIB de 0,6% em 2025, aposta na continuidade do estímulo e na redução da carga tributária anual em 25 bilhões de euros a partir de 2026.










